O sucesso e reconhecimento de uma banda podem ir muito além da música que esta produz. Os Linkin Park, banda de rock californiana com mais de 50 milhões de discos vendidos em todo o mundo, personificam um destes exemplos.
Ao longo dos anos e já com cinco álbuns no currículo, estes norte-americanos têm conquistado os fãs dentro e fora dos palcos, rentabilizando o grande êxito realizado na estreia, em 2000, com “Hybrid Theory”. E prova disso foi a recente nomeação para os prémios AMA (American Music Awards).
No entanto, para além da música, os Linkin Park estão intimamente ligados à filantropia, sendo umas das principais bandas mundiais que se dedicam à angariação de fundos para causas humanitárias. Em 2005, a banda decidiu criar o projeto “Music for Relief”, logo após o tsunami que devastou vários territórios no Oceano Índico. Esta iniciativa já serviu de suporte de apoio a diferentes situações, nomeadamente às vítimas do furacão Katrina e o terramoto no Haiti (veja aqui a música doada para apoiar o país).
Defendendo a ideia de que a música pode mudar o mundo e de que eles próprios têm o dever de ajudar quem precisa, a banda já arrecadou perto de cinco milhões de dólares para apoios solidários, e noutra vertente, ajudou a plantar mais de um milhão de árvores no planeta. Outro dos seus projetos chama-se “Power the World”, sistema de angariação de fundos para combater a falta de eletricidade que afeta mais de 1,3 mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Por agora, o “Power the World” já conseguiu reunir imensas assinaturas e providenciar energia sustentável para cerca de um milhão de pessoas, em especial no Uganda, onde a situação é muito precária. Esta diligência teve tal impacto que a banda californiana até foi convidada a participar, em Junho, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada no Brasil.
Ainda recentemente, os músicos prestaram assistência aos necessitados após os estragos provocados pelo furacão Sandy no Haiti e nos Estados Unidos. A Fundação “Music for Relief” associou-se às organizações “Save the Children” nos EUA e à “International Medical Corps” no Haiti.
Mário P.A.
0 comentários:
Enviar um comentário