sábado, 19 de outubro de 2013
A Larforma e a sua marca de mobiliário de luxo
O Instituto de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) recebeu mais um "Encontros com o Mercado - Uma Empresa no ISCAP", um evento realizado pelo curso de Comunicação Empresarial e a LivingBetweenMedia. Desta vez foi convidado Manuel Ferreira, presidente da Larforma, uma empresa de produção de mobiliário e decoração de luxo para os mercados nacionais e estrangeiros, sediada em Avintes, no concelho de Vila Nova de Gaia. Trabalha em parceria com designers, arquitetos e decoradores no mercado “business to business” (B2B).
Um dos pontos centrais deste certame foi a marca "Porto Work", um dos novos projetos da Larforma, que muito em breve terá a sua página disponibilizada na Internet. A nova marca vem satisfazer um nicho de mercado com algumas lacunas: "No meu diálogo constante com os designers e arquitectos percebi que há uma contração e contenção. Não existe coragem em apostar. Não o faz o comerciante, não o faz o decorador, então temos que ser nós a fazê-lo. É um mercado pequeno, mas há compradores", disse Manuel Ferreira. Será um produto de luxo a um preço mais acessível, pois "luxo só é luxo quando se quer que se chame luxo", tendo como cliente alvo o consumidor final.
O nome da marca resulta, como se pode perceber, da cidade do Porto cada vez mais focada no trabalho. As peças de mobiliário são produzidas com materiais nobres, desde couro a madeiras trabalhadas, e os maples levarão molas em espiral tal como antigamente. Os tecidos utilizados são da italiana Loro Piana, adquirida recentemente pelo gigante de produtos de luxo, o grupo LVMH, que detém a marca Louis Vuitton.
Sendo a "Porto Work" um produto de luxo mais barato, afirmou Manuel Ferreira que "mais do que fazer peças diferenciadas, queremos comunicá-las numa primeira fase pela divulgação nas redes sociais e nos media”. Falou também da crescente tendência para a compra online, como uma novidade em termos de distribuição. Mas para o empresário, o cliente não só gosta da comodidade de adquirir os produtos através da sua casa, como também gosta de os ver e lhes tocar antes de os ter na sua posse, pelo que as peças também estarão disponíveis através de lojistas que terão um espaço para exibi-las. Os decoradores e arquitetos também intervirão nesta fase, mas como conselheiros do consumidor final. O objectivo é criar uma rede de parceiros que serão orientadores ou consumidores finais.
Relativamente à criação de postos de trabalho, Manuel referiu que é uma ambição criar novos empregos com este projeto, estando dependente do êxito que o lançamento da nova marca vier a ter. Atualmente, conta com o apoio de 23 funcionários.
A empresa de Manuel Ferreira é o seu orgulho. "Falar da Larforma é falar da minha vida". E o setor do luxo nem sempre fez parte da sua vida. Contou o administrador que não tem licenciatura e que apenas aos 60 anos se inscreveu na licenciatura de Marketing numa instituição de ensino superior do Porto à procura de determinadas respostas. Teve uma educação humilde. Quando era miúdo ia para a escola descalço, isto nos anos 60, estudou apenas até à 4.ª classe e com 12 anos começou a trabalhar. "Tinha ambição de ser alguém na vida", salientou o empresário, emocionado ao recordar os seus tempos de juventude.
Fugia sempre à concorrência: se criavam uma linha clássica de mobiliário, ele criava uma linha contemporânea e vice-versa. "Uma marca quando nasce italiana está condenada ao sucesso, quando nasce portuguesa tem que partir muita pedra", concluiu o fundador da Larforma.
Tiago Martins
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Marcas que fazem (quase) tudo pelos clientes
O frango deixou de ter ossos e os hambúrgueres podem ser comidos sem mãos. Admirado? Então "desadmire-se". É tudo uma questão de posicionamento. Cientes de que o mercado está cada vez mais exigente, algumas marcas começam a introduzir inovações na sua oferta que seriam impensáveis até há bem pouco tempo.
Há chancelas, como o caso do IKEA e do Lidl, que põem os clientes a trabalhar. Não há cá mordomias. Em troca de preços acessíveis, o consumidor percebe que tem de ser prático, que o local das compras não se destaca propriamente pelo requinte e que o tipo de atendimento proporcionado é diferente, por exemplo, do que é levado a cabo pelos funcionários das Boutiques Nespresso. Não há problema nenhum nisso. O cliente sabe ao que vai.
Regra geral, as marcas de fast food também colocam os seus clientes a trabalhar para si. Não há, salvo raras excepções, atendimento à mesa e os espaços são pensados de forma a que o visitante tenha a maior autonomia possível. É o posicionamento.
Mas começam a surgir novidades que indicam que algumas chancelas deste segmento, em determinados detalhes, querem que o cliente passe a ter o mínimo de trabalho possível. Até porque o tempo é um bem cada vez mais escasso e até na hora das refeições há pressa. Vamos conhecer os casos de Burger King e KFC.
A propósito dos 50 anos da marca em Porto Rico, a Burger King está a oferecer um objeto que permite comer um hambúrguer e ter, ao mesmo tempo, as mãos livres. O mesmo permite ficar apoiado num mesa ou mesmo ser colocado no pescoço e andar na rua a comer ao mesmo tempo. Veja o vídeo:
Por seu turno, e após a realização de um estudo para o efeito, a KFC deu conta que os ossos do frango estavam a ser um problema. Principalmente os consumidores mais jovens, queixavam-se que era desconfortável estar a comer os produtos da marca, que tanto admiram, com a constante preocupação de se depararem os ossos. Conclusão: não estavam a comer descansados.
O que é que a KFC fez? Eliminou a maioria dos ossos nos seus menus. Uma das suas mais recentes campanhas dá precisamente conta que 80% do frango que a empresa serva já não tem osso. E para fugir a qualquer tipo de polmica, a marca garante que os ossos são retirados manualmente, não havendo, assim, recurso a qualquer tipo de especulação sobre a criação de aves geneticamente modificadas sem osso. Pode ver um dos vídeos desta campanha aqui:
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Jornalismo e publicidade vistos pelos olhos das crianças
As crianças entre os 9 e os 10 anos desconhecem que as marcas têm de pagar para que a sua publicidade apareça na televisão, na rádio e nos jornais. Quando questionados sobre o que é a publicidade, 99% responde que "é um intervalo" e serve para as "pessoas poderem ir à casa de banho" ou "de pausa para comer". E se lhes perguntam de onde vem o dinheiro para pagar às pessoas que trabalham nos órgãos de comunicação social, afirmam vir "do Estado" e dos "impostos que as pessoas pagam". Por seu turno, Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo Sousa são identificados pela maioria das crianças como jornalistas.
Os dados foram recolhidos dentro de sala de aula junto de alunos do 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico do Norte do país, numa iniciativa que abrangeu perto de 800 crianças. O estudo foi realizado ao longo do ano letivo 2012/2013 e os resultados foram auscultados no âmbito da promoção, turma por turma, de uma atividade denominada Oficina de Jornalismo e Publicidade, na qual se explicou como se fazem as notícias na televisão, na rádio e nos jornais, o que é a publicidade e qual a sua relação com o orçamento familiar e a crise.
A iniciativa foi dinamizada pela LivingBetweenMedia, a primeira empresa em Portugal especializada em Educação para os Média e foi realizada por um jornalista profissional. O projeto, cujas caraterísticas são pioneiras no nosso país, teve como objetivo sensibilizar a comunidade escolar para a importância da literacia mediática junto dos mais jovens, visto que a forma como as crianças interpretam o conteúdo dos média acaba por influenciar o seu comportamento social e de consumo.
Para a referida faixa etária, o conceito de publicidade está diretamente ligado à televisão e os jovens mostram dificuldade em perceber que as marcas são empresas e têm de pagar para aparecer e promover os seus produtos e serviços. “O quê? A Coca-Cola paga para aparecer na televisão? Pensava que era ao contrário.”, foi um dos comentários mais frequentes entre estas crianças, surpreendidas com o real funcionamento do mercado publicitário.
Ao analisar os dados, constata-se que, para as crianças entre os 9 e 10 anos, a publicidade "é um intervalo", "serve para as pessoas saberem as promoções que existem" ou ainda "para saber o que há nas lojas sem ter de se ir lá". Para os jovens inquiridos, a publicidade existe para as pessoas poderem "ir à casa de banho", "comerem" ou mesmo porque "os programas não podem começar a dar a seguir uns aos outros".
Quando questionados sobre porque têm as marcas de pagar às empresas de comunicação social para aparecerem, mostram-se muito pensativos, a maioria diz que não sabe, mas cerca de um terço dos alunos afirma que esse dinheiro serve "para comprar material para os jornalistas trabalharem", não fazendo qualquer relação com o pagamento de salários destes.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar, os comentadores Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Marques Mendes e a apresentadora Cristina Ferreira foram os nomes mais ouvidos por parte das crianças, quando lhes perguntam por nomes de jornalistas que conheçam. Argumentam que são pessoas que vêm muitas vezes na televisão, principalmente quando está a dar notícias.
A existência do teleponto nos noticiários televisivos, o facto dos jornais diários impressos serem produzidos no dia anterior e a quantidade de pessoas e profissões que envolve uma emissão de rádio foram alguns dos principais factores de surpresa para as crianças que participaram nesta formação.
Questionados sobre quais os órgãos de comunicação social que conhecem, os jovens do 4.º ano tendem a apontar apenas dois ou três nomes de televisões e jornais nacionais, mas curiosamente têm maior facilidade em identificar nomes da imprensa regional da sua área de residência.
Para 87% destas crianças, faz sentido que se compre tudo o que queremos quando se tem dinheiro e 95% diz não saber o que é um orçamento familiar. Entre os que afirmam saber o que é, alguns respondem que o orçamento familiar "é o dinheiro que o Estado dá às famílias pobres" ou que são "os impostos que as famílias têm de pagar". Apenas uma pequena minoria responde que se trata do rendimento que a família tem disponível para pagar as suas despesas.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Marcador: O Monge e o Executivo
Nem todos nascem para ser líderes, mas é sempre possível melhorar as capacidades de liderança. É algo que se trabalha e que beneficia as relações familiares, pessoais e profissionais. E no mundo dos negócios, esta componente assume particular importância na obtenção do sucesso. Através de uma história inspiradora, esta obra partilha alguns segredos que definem o espírito de equipa e liderança.
O Livro: Se está cansado de livros que discursam em vez de ensinar, se procura formas de melhorar as suas capacidades enquanto líder, e se quer compreender as verdadeiras máximas que levam ao sucesso, então este livro encerra em si tudo o que procura. Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou a sua brilhante carreira para se tornar monge num mosteiro beneditino, é o personagem central desta história envolvente, criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais seguidos pelos verdadeiros líderes.
Se sente dificuldades em fazer com que a sua equipa consiga extrair o maior rendimento possível do seu trabalho e se gostaria de se relacionar melhor com a sua família e com os seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir novos horizontes na sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. "O Monge e o Executivo" é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.
Se sente dificuldades em fazer com que a sua equipa consiga extrair o maior rendimento possível do seu trabalho e se gostaria de se relacionar melhor com a sua família e com os seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir novos horizontes na sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. "O Monge e o Executivo" é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.
O Autor: James C. Hunter é o autor de dois bestsellers internacionais: "The Servant - O Monge e o Executivo" e "The World’s Most Powerful Leadership Principle - How to Become a Servant Leader". Os seus livros são usados em diversos MBA e outros programas curriculares e já foram traduzidos para 20 línguas, tendo vendido em todo o mundo mais de quatro milhões de cópias.
O autor tem discursado perante inúmeras audiências sobre a liderança através do serviço, e já instruiu milhares de executivos no que diz respeito ao desenvolvimento destas características. De entre a carteira de clientes do autor, incluem-se organizações como a American Express, a Best Buy, a McDonald’s, a Microsoft, a Nestlé e a Procter & Gamble, além do Exército, da Marinha, da Força Aérea e dos Marines. Vive no Michigan com a mulher e a filha.
O autor tem discursado perante inúmeras audiências sobre a liderança através do serviço, e já instruiu milhares de executivos no que diz respeito ao desenvolvimento destas características. De entre a carteira de clientes do autor, incluem-se organizações como a American Express, a Best Buy, a McDonald’s, a Microsoft, a Nestlé e a Procter & Gamble, além do Exército, da Marinha, da Força Aérea e dos Marines. Vive no Michigan com a mulher e a filha.
Título: O Monge e o Executivo - Uma História Sobre a Essência da Liderança
Editora: Marcador
Lançamento: Junho / 2013
Género: Desenvolvimento Pessoal
N.º de Páginas: 208
Preço: 15,00€
terça-feira, 11 de junho de 2013
Os seus guardanapos surpreendem a Renova?
Ciente de que não vende apenas papel, a Renova acaba de lançar um serviço online que permite ao cliente personalizar guardanapos. Em troca de 12,30€, a marca assume o compromisso de produzir e entregar a encomenda, para qualquer parte do mundo, em 24 horas.
Made by You é o nome da aplicação que, de forma simples, permite que qualquer pessoa possa compor e imprimir um maço de guardanapos, usando imagens diferentes em cada um deles. A chancela portuguesa quer, assim, fazer parte do momentos marcantes dos seus consumidores, estejam eles onde estiverem.
Personalizar o aniversário dos filhos com as fotos de todos os amigos nos guardanapos, organizar um jantar de colegas de curso com o nome de cada participante, ou ter no evento da sua empresa guardanapos impressos com o tema do encontro, são algumas das sugestões da marca.
Com este serviço, a Renova que "ser ela própria surpreendida pelos cidadãos utilizadores e estar com eles nos momentos marcantes das suas vidas, garantindo-lhes no seu quotidiano diferenciação e exclusividade", refere a marca através de comunicado.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Bertrand Editora: O Otimista Racional
Numa altura em que o ciclo económico faz aumentar as correntes de pessimismo, também há quem pense o contrário e argumente que vivemos num mundo cada vez melhor. Tudo se deve, entre outras coisas, à capacidade de inovação e criação de valor do ser humano, e pela melhoria geral dos padrões de vida em todos os continentes, mesmo os mais pobres.
Matt Ridley, jornalista e investigador na área da evolução do comportamento humano, escreve em "O Otimista Racional" um ensaio onde projeta as suas ideias sobre o progresso da humanidade e de que modo estamos no bom caminho para atingir níveis de bem-estar ainda maiores. Sem omitir as coisas más que nos vão acontecendo, o autor nega uma visão catastrófica e encontra uma série de razões para estarmos otimistas, de forma crítica e racional.
O Livro: O mundo está cada vez melhor. O acesso generalizado a alimentos, rendimentos e o aumento da esperança de vida alcançaram níveis muito elevados. As doenças, a mortalidade infantil e a violência caíram de forma acentuada. Embora o mundo esteja longe de ser perfeito, tanto a satisfação das necessidades como os luxos são mais acessíveis; o aumento da população é mais lento; a África, depois da Ásia, está a sair da pobreza; as novas tecnologias enriqueceram acentuadamente o nosso dia a dia.
Os pessimistas, que dominam a opinião pública, estimam que em breve alcançaremos um ponto de não retorno e de inflexão que assinalará o o final dos nossos melhores dias. Contudo, é um aviso que tem mais de 200 anos. Matt Ridley explica como as coisas estão a melhorar e porquê. A prosperidade vem do trabalho de todos para todos.
A tendência para o intercâmbio e para a especialização, iniciada há mais de cem anos, forjou uma mentalidade coletiva que eleva os nossos padrões de vida. O autor parte de uma retrospetiva da história da humanidade e conclui que, graças à ilimitada capacidade de inovação do ser humano, o sec. XXI registará progressos, tanto materiais como ao nível da biodiversidade.
Os pessimistas, que dominam a opinião pública, estimam que em breve alcançaremos um ponto de não retorno e de inflexão que assinalará o o final dos nossos melhores dias. Contudo, é um aviso que tem mais de 200 anos. Matt Ridley explica como as coisas estão a melhorar e porquê. A prosperidade vem do trabalho de todos para todos.
A tendência para o intercâmbio e para a especialização, iniciada há mais de cem anos, forjou uma mentalidade coletiva que eleva os nossos padrões de vida. O autor parte de uma retrospetiva da história da humanidade e conclui que, graças à ilimitada capacidade de inovação do ser humano, o sec. XXI registará progressos, tanto materiais como ao nível da biodiversidade.
O Autor: Matt Ridley licenciou-se em Oxford onde também desenvolveu investigação sobre a evolução do comportamento. Foi editor de ciência, correspondente em Washington e editor americano da revista "The Economist". Os seus livros já venderam mais de meio milhão de cópias e está traduzido para mais de 25 idiomas. Foi nomeado para seis prémios literários e em 2004, ganhou o National Book Award. Em 2007 ganhou o prémio de Matt Davis. É casado com a neurocientista Anya Hurlbert.
Título: O Otismista Racional
Editora: Bertrand Editora
Lançamento: Maio / 2013
Género: Ensaio
N.º de Páginas: 582
Preço: 19,90€
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Empresários e desempregados partilham experiências
Cinco gestores de empresas vão explicar a estudantes e desempregados o que mais valorizam na hora de contratar, quais as principais características que apreciam num colaborador e que variáveis levam ao sucesso empresarial. Filipe Vila Nova (Salsa), Miguel Peixoto de Oliveira (Edigma), Manuel de Oliveira Marques (Hospitais Senhor do Bonfim), Manuel Ramos (Mabera) e Vasco Figueira (Kung Portuguesa) vão liderar um workshop onde partilharão, frente a frente, experiências e conhecimentos com desempregados, empreendedores, estudantes e recém-licenciados à procura do primeiro emprego.
Se estivesse à procura do primeiro emprego, desempregado ou mesmo com vontade de ser empreendedor e tivesse a possibilidade de estar frente a frente com CEO’s de empresas de diferentes sectores, o que lhes perguntaria? É essa oportunidade que a Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão proporciona esta quinta-feira, dia 6 de junho.
Integrado na V Edição das Jornadas da Economia & Empresa, organizada por aquela instituição de ensino em parceria com a LivingBetweenMedia, sob o lema “O Talento és Tu!”, o workshop realiza-se na Casa do Território, localizada no Parque da Devesa de Vila Nova de Famalicão.
Numa altura em que o país atinge números preocupantes de desemprego, a Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão quer aproximar o meio académico ao tecido empresarial e contribuir para a preparação da entrada dos desempregados no mercado de trabalho. Para isso, alguns jovens terão a possibilidade de contactar diretamente com empresários da região e receber os seus conselhos.
A sessão de trabalho contará com uma mão cheia de empresários da região que aceitaram o desafio de contactar “in loco” com alunos da Universidade Lusíada e de algumas escolas secundárias do concelho, bem como com alguns desempregados indicados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, que é parceiro desta iniciativa. Miguel Peixoto de Oliveira (Edigma), Manuel de Oliveira Marques (Hospitais Senhor do Bonfim), Vasco Figueira (Kung Portuguesa), Filipe Vila Nova (Salsa) e Manuel Ramos (Mabera) serão os gestores presentes no local para partilhar experiências.
“A ideia passa por permitir que futuros profissionais, atuais profissionais no desemprego e empreendedores troquem ideias e impressões sobre a importância do Talento, qual a expectativa das empresas na hora de contratar funcionários, bem como perceber a importância das novas ideias no mercado de trabalho”, refere Elizabeth Real, diretora da Faculdade da Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Swedwood Portugal passará a chamar-se IKEA Indústria
A empresa responsável pelo fabrico de mobiliário que é comercializado pelo IKEA irá mudar de nome a partir do próximo mês de setembro. A filial portuguesa do Grupo Swedwood passará a designar-se IKEA Indústria. Uma confirmação dada pela responsável de recursos humanos da empresa, Nair Barbosa, que fez parte do grupo de oradores da conferência “O Talento és Tu!”, realizada no dia 31 de maio na Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão.
A Swedwood Portugal produz móveis e componentes de madeira para o IKEA, fazendo parte do universo empresarial da multinacional sueca. Ao contrário das lojas IKEA, o negócio das fábricas tem sentido dificuldades de comunicação no nosso país, essencialmente porque o nome (Swedwood), “não foi facilmente recebido pelos portugueses, o que dificulta a identificação e reconhecimento da marca”, afirma Nair Barbosa.
Por essa razão, “a partir de setembro a empresa vai passar a ter a designação de IKEA Indústria”. Uma medida que visa o maior reconhecimento do público português e também do mercado de trabalho, já que a marca quer ser cada vez mais apetecível para os melhores profissionais.
“Queremos que um lugar na nossa empresa seja sentido como o melhor emprego do mundo”, refere a responsável. A empresa sueca considera que talento é a paixão dedicada ao trabalho e é esse tipo de colaboradores que procura. “É importante para nós conseguirmos captar e reter talento, com o intuito de ter os melhores em cada departamento”.
Nair Barbosa, à direita, foi um dos oradores convidados pela Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão |
Nair Barbosa indicou também alguns dos valores partilhados por todos os trabalhadores da (ainda) Swedwood Portugal: “tudo se faz com simplicidade, sem burocracias e formalidades; o empenho das pessoas é muito valorizado; o baixo custo, imagem da marca IKEA, também se transporta para dentro da filosofia e gestão da empresa; e por fim, todos podem contribuir com ideias e empreender”.
Para a responsável, o talento faz a diferença. “Sempre com o foco em criar resultados, a utilização conjunta de cérebro, coração e audácia, por cada um dos trabalhadores, traz grandes benefícios”. Na Swedwood todos os colaboradores são importantes nas decisões tomadas. “Todos são líderes. Temos que ser bons exemplos e ter a capacidade de inspirar os outros colegas. Em complemento, temos de ser capazes de pensar pela nossa cabeça e ser críticos. Com o contributo de todos, felicidade e motivação no trabalho é possível melhorar”, concluiu.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Low-Cost.Come: O fermento de um negócio em expansão
O cenário económico em que vivemos abriu a porta a novos negócios. São os filhos da crise, que promovem ofertas mais acessíveis e permitem poupanças aos consumidores. Assim acontece com a Low-Cost.Come, marca de restauração de baixo custo que está a registar um crescimento galopante. O mentor do negócio esteve presente na Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, a propósito das V Jornadas da Economia e da Empresa desta instituição de ensino.
Com uma pastelaria falida nas mãos, Paulo Costa, padeiro e empresário de Oliveira de Azeméis sentiu que tinha de mudar a estratégia. O estabelecimento estava em dificuldades e, se nada fizesse entretanto, dificilmente poderia manter os 15 funcionários. Estávamos em setembro de 2011 e foi aí que nasceu a Low-Cost.Come. Hoje conta com 38 trabalhadores.
A ideia não podia ser mais simples: vender pão mais barato. A juntar a isto, todo o negócio se focou num modelo de restauração de baixo custo, com maior simplicidade na oferta, menos acessórios e preços mais baixos. Os clientes gostaram do conceito, a loja começou a encher e a ser falada, sendo que o aparecimento nos media deu o empurrão certo para a marca.
“A exposição mediática foi um fermento fantástico. Até para uma televisão da Coreia do Sul falei! Poucas horas depois da primeira entrevista começaram a chover emails e telefonemas com pedidos de informação. Todas as notícias que saíram ajudaram a captar investidores interessados. E assim, uma pequena empresa de Oliveira de Azeméis, tornou-se uma marca nacional com presença em várias cidades”, contou Paulo Costa.
Com a implementação de uma rede de franchising, a Low-Cost.Come conta atualmente com 16 lojas a funcionar no país. E a expansão vai continuar. “Em breve, o número de franchisados irá aumentar para 35. As próximas aberturas serão em Benfica, no Funchal, em Setúbal e no centro de Lisboa”, revelou o empresário que se congratula por a sua marca “já ter gerado um volume de investimento em Portugal na ordem dos 7,5 milhões de euros”, valor que aumentará, dado que espera fechar mais 50 contratos nos próximos meses.
Questionado sobre a importância do talento no êxito do seu negócio, o empresário não tem dúvidas. “Ou somos competentes ou não. Só estando felizes e trabalhando muito é que ficamos motivados para fazer as coisas acontecerem. Só desta forma nos vai ser possível chegar ao final do ano com uma faturação de um milhão de euros”, explicou.
Cada loja da marca produz perto de 6000 pães por dia. Por isso, a produtividade é uma exigência para Paulo Costa. “Para os nossos padeiros garantirem essa produção têm de ter talento, caso contrário será sinal ‘tá lento’ e não cumpre os objetivos”.
Todos os promotores dos franchisados do Low-Cost.Come têm formação superior. “Mesmo que não sejam da área da padaria ou pastelaria, queremos que sejam pessoas licenciadas, com vontade de trabalhar e aprender”, diz. Cada franchisado tira ainda partido da central de compras que a marca possui, que garante preços mais baratos junto de fornecedores. “À medida que crescemos, criámos economia de escala e ganhámos poder negocial. E agora são as principais marcas que nos procuram para estarem incluídas na nossa oferta”, frisou Paulo Costa.
Formado em Gestão Hoteleira, o empresário está em vias de arrancar com a internacionalização. “Temos recebido contactos e estamos a analisar as possibilidades. Para já, vamos iniciar o processo de registo da marca em países como Espanha, Angola e Moçambique”, referiu.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
“Uma equipa que veste a camisola faz milagres”
Perante uma plateia composta por empresários, estudantes e docentes universitários, bem como alguns fãs à mistura, o cantor Tony Carreira visitou no dia 31 de maio, sexta-feira, a Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão para falar sobre a importância da gestão do talento. Uma conversa, em formato de entrevista ao vivo, onde falou sobre a sua profissão e o atual estado do país.
Para o músico, o talento é importante mas é necessário trabalhar muito para ter êxito. “O talento é uma coisa que se sente, nos dá força e na qual temos de acreditar. Comecei a cantar aos 16 anos e o primeiro sucesso discográfico surgiu aos 30. Foi um período que me deu uma bagagem de resistência e saber muito importante”, explicou.
Fazendo “aquilo de que se gosta”, o talento pode ser exponenciado, mas há ainda outras caraterísticas para avaliar na área musical e nos 50 colaboradores que o rodeiam. Questionado sobre o que mais valoriza num colaborar salientou: “para mim, tem de se enquadrar duas vertentes: ser um bom executante de música e ter boa postura nas relações humanas. Sem isto, não se é bom profissional e só se prejudica o grupo”, salienta.
Tony Carreira, enquanto músico e empresário, assume a liderança de toda a estrutura que o acompanha e até analisa currículos de candidaturas que chegam à sua empresa. “Tenho as minhas ideias e faço as coisas como quero. Sou muito exigente com todos, da mesma forma que sou comigo. Sou amigo das pessoas, mas é preciso respeitar o trabalho que se faz. Ninguém faz nada sozinho e uma equipa que veste a camisola faz milagres”.
Ciente de que também é uma marca, que se vende por si mesma no mercado, o cantor não aprecia essa dimensão. “Sei que sou uma marca, mas é algo que me incomoda e não dá prazer. Admiro os marketeers e tenho tirado imensas lições com alguns, mas prefiro passar uma imagem correspondente à paixão com que faço a minha música. No entanto, com a longa carreira que tenho, posso dizer que sou mais uma marca do que um artista de marketing”.
E a exposição mediática, também traz responsabilidades. “Uma figura pública deve ser um exemplo para a sociedade e tem uma dívida de gratidão para com os fãs. Foram precisos 15 anos até eu ser visível. E quando isso acontece, a responsabilidade é muito maior". Tony Carreira dá mesmo um exemplo: Sou fumador mas evito fazê-lo em público. Há que sensibilizar para boas causas e não para maus hábitos”.
Sem talento e sem muito trabalho, nada feito. Tony Carreira entende que é disto que Portugal precisa. “Temos um país maravilhoso, com uma história fantástica. Há que aprender com os erros do passado e apostar em bons profissionais, políticos e gestores”. Além disso, há que valorizar o que é nosso. “Tendemos a apreciar mais o que vem de fora. Isso está errado. Falta-nos defender o que é português. Em Espanha, a filosofia é essa. E a saída desta crise económica também passa por consumir o que é nacional”.
Embora tenha sido emigrante no passado, Tony Carreira entende que esta não é a solução para os jovens portugueses. “Acho grave quando um político aconselha os seus próprios cidadãos a procurar trabalho fora do país. Emigrar é e será sempre um ato de desespero. Só se não existirem condições para trabalhar cá, é que as pessoas devem tomar essa opção”.
O cantou revelou ainda que, nos últimos tempos, tem recebido várias cartas dos fãs com pedidos de ajuda. “São testemunhos de desespero e casos dramáticos. Procuro responder a todos e sensibilizar a sociedade a ser mais solidária. Aprecio muito aqueles que fazem voluntariado e profissões como os bombeiros que deviam ser pagas. O Estado devia estar mais presente para ajudar as pessoas”, concluiu.
6 Perguntas Rápidas
Dá conselhos aos seus filhos sobre a carreira deles? Nunca. Só se eles me pedirem. Tenho ideias para a minha carreira e não quero que sejam uma imitação de mim. Já existem outros assim. Prefiro que criem a sua própria personalidade.
Se não fosse a música, qual seria a profissão de sonho? Tenho uma grande paixão pelo futebol. A sensação de jogar em grandes competições e marcar um golo deve ser extraordinária.
Quem gostaria de entrevistar um dia? José Sócrates ou Miguel Relvas.
Que concerto não teve oportunidade de assistir? Gostava de ver um concerto ao vivo do Carlos Santana. Comecei a ouvi-lo com 14 anos e ainda gostava de o ver em palco.
Já teve propostas para participar em cinema? Sim, mas nunca aceitei porque sou um mau ator. Só me arrependi uma vez, porque era uma grande produção. Também já me convidaram para um filme autobiográfico, mas ainda sou muito novo para isso.
E convites para a política? Já tive, mas não me meto nisso. Sou um profissional de música e estou disponível para cantar onde me contratarem, qualquer que seja o partido. Mas não me verão a dar a cara por um político. Não me acredito nesta classe.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Marcador Editora: Ganhar com o Facebook
As redes sociais vieram para ficar, sendo que o Facebook é uma das aplicações preferidas dos portugueses. Naquele espaço virtual está tudo a acontecer a todo e qualquer instante, e ali se juntam milhões de consumidores predispostos a receber informação.
É por isso importante para empresas, marcas e profissionais, e até mesmo a utilizadores comuns, saber quais as melhores formas de tirar maior rendimento desta plataforma.
Criar notoriedade e uma imagem positiva, estabelecer uma relação de proximidade com fãs, amigos e clientes, desenvolver novos negócios (ou expandir os existentes) e gerir com maior eficácia as relações com consumidores são algumas das potencialidades de uma utilização adequada e bem sucedida do Facebook. Brian Carter, conceituado especialista internacional na área do marketing digital, apresenta em "Ganhar com o Facebook", algumas estratégias que podem ajudar a maximizar, inclusive financeiramente, a utilização dos media sociais.
É por isso importante para empresas, marcas e profissionais, e até mesmo a utilizadores comuns, saber quais as melhores formas de tirar maior rendimento desta plataforma.
Criar notoriedade e uma imagem positiva, estabelecer uma relação de proximidade com fãs, amigos e clientes, desenvolver novos negócios (ou expandir os existentes) e gerir com maior eficácia as relações com consumidores são algumas das potencialidades de uma utilização adequada e bem sucedida do Facebook. Brian Carter, conceituado especialista internacional na área do marketing digital, apresenta em "Ganhar com o Facebook", algumas estratégias que podem ajudar a maximizar, inclusive financeiramente, a utilização dos media sociais.
O Livro: Hoje em dia as pessoas não se limitam a “estar” no Facebook. Na verdade, é um dos lugares onde estão mais envolvidas. O marketing no Facebook já não é opcional — mas a área está cheia de exageros, tolices e soluções falsas que não dão resultados. Este livro dá-lhe o que realmente precisa: um plano completo, passo a passo, para maximizar o seu retorno no Facebook.
Seja o leitor um empreendedor, um profissional de marketing ou apenas um curioso, Brian Carter oferece técnicas passo a passo e lições práticas que vão ajudá-lo a:
- Atrair mais visitantes e fãs a um custo muito reduzido…
- Identificar as melhores oportunidades de lucro no Facebook…
- Elaborar programas que reflitam as suas ofertas, marcas e clientes de forma personalizada…
- Converter mais visitantes em compradores…
- Repelir detratores da marca e encorajar comentários produtivos e positivos…
- Medir e otimizar continuamente o seu desempenho…
- Fazer com que a sua presença no Facebook passe de uma mera experiência a um canal de marketing robusto e altamente lucrativo…
O Autor: Brian Carter é conhecido no mundo inteiro por ser um dos especialistas
de elite em marketing na internet com vários anos de experiência em
marketing no Google, Twitter e Facebook. A sua experiência e
conhecimento de topo fizeram-no desenvolver estratégias e construir
visibilidade nos principais motores de busca e marketing social para
entidades como a Universal Studios ou o Exército dos EUA. É um orador e
formador talentoso, aparece regularmente nos mais importantes meios de
comunicação dos EUA, como o U.S. News ou o The Wall Street Journal.
Escreve para dois dos mais populares blogues de marketing do momento, o
Search Engine Journal e o AllFacebook, lidos regularmente por mais de
cem mil leitores. Tem milhares de seguidores no Facebook, Twitter e
LinkedIn.
Título: Ganhar com o Facebook - Como Maximizar a sua Presença nas Redes Sociais
Editora: Marcador Editora
Lançamento: Março / 2013
Género: Gestão
N.º de Páginas: 352
Preço: 17,50€
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Talento leva Tony Carreira e empresários à universidade
Numa altura em que o país atinge números preocupantes de desemprego, a Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão quer aproximar o meio académico ao tecido empresarial e contribuir para a preparação da entrada dos desempregados no mercado de trabalho. Para isso, alguns jovens terão a possibilidade de contactar diretamente com empresários da região e receber os seus conselhos. Tony Carreira também estará em Famalicão para falar sobre a importância da gestão do Talento numa carreira profissional. A LivingBetweenMedia apoia a iniciativa e marcará presença neste evento.
A Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão vai realizar, nos dias 31 de maio e 6 de junho, a V Edição das Jornadas da Economia e da Empresa. O tema deste ano é “O Talento És Tu!” e o evento tem como objetivo contribuir para “dotar a sociedade de ferramentas capazes de melhorar a sua qualidade de vida e de criar condições para um melhor aproveitamento das oportunidades”, explica Elizabeth Real, diretora da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão.
Em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a rede Famalicão Empreende, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a LivingBetweenMedia e várias empresas da região, a instituição de ensino pretende reforçar o “compromisso com os alunos e o tecido empresarial, no sentido de garantir ao mercado de trabalho que formamos não só profissionais de excelência como cidadãos responsáveis”, acrescenta a responsável.
Cientes “de que o Talento vem de dentro de cada indivíduo, organização, universidade ou empresa”, como refere Elizabeth Real, os organizadores das Jornadas deste ano planearam um programa distribuído por dois dias e com uma vertente muito prática.
No dia 31 de maio, para além da sessão de abertura oficial do evento, terá lugar uma conferência sobre a “Atração e Retenção de Talento”, na qual representantes de empresas como a Salsa, a Swedwood e a Lowcost.Come, vão explicar o que mais valorizam na hora de contratar recursos humanos. “É nossa convicção de que esta partilha de informação, que estará aberta ao público em geral, será útil para quem necessita adoptar uma procura ativa de emprego”, refere a diretora da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão.
Ainda no dia 31, o cantor Tony Carreira estará na instituição de ensino para dar o seu testemunho sobre a importância do talento na carreira profissional e empresarial, cabendo à LivingBetweenMedia a realização da entrevista ao artista. “De salientar que é a primeira vez que esta carismática figura da música portuguesa se desloca a uma instituição de ensino e aceita um desafio deste género que será também aberto à população em geral, estando disponível para responder a algumas perguntas pelo público presente”, argumenta a organização do evento.
Já no que diz respeito ao dia 6 de junho, vão realizar-se, na Casa do Território, duas ações de formação. A primeira destina-se a profissionais de recursos humanos, enquanto a segunda contará com uma mão cheia de empresários da região que aceitaram o desafio de contactar diretamente com alunos da Universidade Lusíada e de algumas escolas secundárias do concelho, bem como com alguns desempregados. Miguel Peixoto de Oliveira (Edigma), Manuel de Oliveira Marques (Hospitais Senhor do Bonfim), Filipe Vila Nova (Salsa) e Manuel Ramos (Mabera) estarão presentes no local para partilhar experiências e dar conselhos.
“A ideia passa por permitir que futuros profissionais, actuais profissionais no desemprego e empreendedores troquem ideias e impressões sobre a importância do Talento, qual a expectativa das empresas na hora de contratar funcionários, bem como perceber a importância das novas ideias no mercado de trabalho”, refere Elizabeth Real.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Nexo: Vencer Gigantes - As 5 Pedras de David
Ao longo das nossas vidas, somos confrontados com a necessidade de superar obstáculos, por maiores que sejam as dificuldades. Eles podem surgir a nível pessoal e/ou profissional, a todo e qualquer momento. As famílias, as empresas, as organizações e a sociedade em geral terão sempre montanhas por escalar, missões por cumprir ou caminhos por desbravar.
Os contos milenares, transportados de geração em geração, têm brilhantes respostas na sua mensagem, que passa conhecimento e sabedoria que nos ajudam a interpretar e agir em função disso. A história de David e Golias continua tão atual como antes e serve de inspiração, por exemplo, para famílias, quadros de empresas ou governantes de um país. Por mais difícil que pareça, existe sempre a possibilidade de ganhar.
"Vencer Gigantes", da autoria de Hugo Pinto e publicado pela editora Nexo, ajuda-nos a interpretar os ensinamentos de um conto bíblico, uma metáfora que revela que os fracos terão sempre possibilidade de derrotar os mais fortes. Basta acreditar que não há impossíveis.
Os contos milenares, transportados de geração em geração, têm brilhantes respostas na sua mensagem, que passa conhecimento e sabedoria que nos ajudam a interpretar e agir em função disso. A história de David e Golias continua tão atual como antes e serve de inspiração, por exemplo, para famílias, quadros de empresas ou governantes de um país. Por mais difícil que pareça, existe sempre a possibilidade de ganhar.
"Vencer Gigantes", da autoria de Hugo Pinto e publicado pela editora Nexo, ajuda-nos a interpretar os ensinamentos de um conto bíblico, uma metáfora que revela que os fracos terão sempre possibilidade de derrotar os mais fortes. Basta acreditar que não há impossíveis.
O Livro: O desafio dos gigantes é inevitável. O fracasso não! O caos, a crise, a
dificuldade, ou a aflição que eles representam irão sempre tomar lugar
em determinados períodos da nossa vida. Mas é possível vencer. Esta é a
verdade entusiasmante da história de David e Golias.
O livro apresenta uma das histórias mais conhecidas e amadas no mundo: o confronto entre David e Golias. Este acontecimento encanta crianças, inspira jovens, entusiasma executivos e consola idosos. Apesar de ter ocorrido há cerca de 3000 anos, tem lições muito pertinentes para os dias que vivemos. Diante de grandes gigantes que têm-se levantado no panorama internacional e pessoal, é fundamental saber que é possível vencer!
Não lamente os gigantes que surgem na sua vida. Aprenda com David a ser um vencedor. Felicidade não é a ausência de gigantes. É a habilidade de vencê-los.
O livro apresenta uma das histórias mais conhecidas e amadas no mundo: o confronto entre David e Golias. Este acontecimento encanta crianças, inspira jovens, entusiasma executivos e consola idosos. Apesar de ter ocorrido há cerca de 3000 anos, tem lições muito pertinentes para os dias que vivemos. Diante de grandes gigantes que têm-se levantado no panorama internacional e pessoal, é fundamental saber que é possível vencer!
Não lamente os gigantes que surgem na sua vida. Aprenda com David a ser um vencedor. Felicidade não é a ausência de gigantes. É a habilidade de vencê-los.
O Autor: Hugo Pinto estudou Teologia, seguindo a paixão de servir a Deus e ao
próximo. Aos 17 anos ingressou como voluntário no Desafio Jovem, IPSS de
apoio e reinserção social, onde colaborou durante três anos. Atualmente, exerce a prática de Pastor Evangélico em várias
comunidades. É ainda orador convidado para diversas conferências, tendo
sido preletor em países como França, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Brasil
e Canadá. É casado com Marta Pinto e pai de Martim Pinto e vive em
Lisboa.
Título: Vencer Gigantes - As 5 Pedras de David
Editora: Nexo
Lançamento: Maio / 2013
Género: Desenvolvimento Pessoal
N.º de Páginas: 142
Preço: 11,90€
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A Miele é uma marca babá
Longe vão os tempos em que uma empresa se limitava a vender aquilo que produzia. Hoje em dia, os consumidores querem mais, exigem mais e esperam por mais. Ciente dessa realidade, a Miele, conhecida marca de electrodomésticos alemã, decidiu mostrar o que valem as suas máquinas e lançou cursos temáticos e interativos para os apaixonados da cozinha. "Experiências e Sabores" é o nome desta iniciativa que vai entrar agora na sua segunda edição.
A Miele Gallery, situada em Carnaxide, contará com a presença e experiência gastronómica de vários chefes de cozinha, e não só. A partir de quarta-feira, 29 de maio, e até 17 de julho, todas as quartas-feiras, pelas 19 horas, ganharão um novo sabor. Os participantes interessados terão a possibilidade de conhecer novas receitas e técnicas de confeção, sendo que os cursos são limitados a 12 pessoas e incluem a degustação dos pratos elaborados durante os mesmos.
Os chefes Hélio Loureiro, Henrique Mouro e António Nobre, assim como os músicos André Sardet e Miguel Gameiro, são alguns dos convidados que vão partilhar os seus conhecimentos gastronómicos. Cozinha biológica, petiscos alentejanos e cozinha tradicional portuense serão alguns dos temas dos novos cursos que a Miele vai lançar.
Hans Egenter, diretor geral da Miele Portuguesa, mostra-se satisfeito com a aposta nos cursos "Experiências e Sabores", iniciados há um ano. "Os primeiros cursos começaram em abril de 2012 e desde então a adesão tem vindo a crescer consideravelmente. Temos procurado diversificar em termos de chefes como de temas. Em jeito de balanço posso dizer que esta iniciativa tem sido muito positiva e que o feedback das pessoas é mais uma motivação para dar continuidade a este projeto".
Em contexto de crise, as marcas começam a mudar a relação que têm com os consumidores. "São companheiras, inteligentes e dão conselhos". São marcas babás (ver mais aqui sobre este assunto). Hoje, o posicionamento de uma marca está em permanente mutação. É uma componente fundamental para a capitalização da comunicação com atuais e potenciais clientes.
Programa “Experiências e Sabores”:
- Cozinha biológica/Cozinha sustentável, chef Tiago Lopes (29 maio)
- Pratos com assinatura, chef Henrique Mouro (5 junho)
- O Porto no prato, chef Hélio Loureiro (12 junho)
- Fados na Miele (19 junho)
- Petiscos à alentejana, chef António Nobre (26 junho)
- Estrelas no Prato, chef Ricardo Costa (3 julho)
- Ao sabor da música… com André Sardet, (10 julho)
- Ao sabor da música… com Miguel Gameiro, (17 julho)
sexta-feira, 24 de maio de 2013
IST Press: Lean Six Sigma Para Qualquer Negócio
Lean Six Sigma é uma corrente internacional que indica um conjunto de boas práticas que contribuem para a eficiência e sustentabilidade das organizações. Esta metodologia consiste na permanente melhoria de processos e eliminação de defeitos, capaz de tornar uma empresa mais lucrativa, com custos reduzidos e operações otimizadas.
Se for bem implementado, o conceito pode ter efeitos benéficos para empresas e organizações. Na década de 80, a Motorola foi uma das primeiras a adotar a filosofia, aplicando uma série de ferramentas que trouxeram melhorias à sua produtividade e rentabilidade. A metodologia acabou por ser seguida por outras empresas como a General Electric e o Citibank. E perante o grande interesse do mercado, a Motorola criou mesmo um departamento para dar formação externa sobre esta metodologia.
Outra das origens do Six Sigma provem do Japão, concretamente do termo "Kaizen", que significa melhoria contínua e gradual a nível pessoal, familiar, social e profissional. A sua aplicação ao mundo nos negócios, foca-se na humanização das relações, assim como na identificação e eliminação de desperdícios, usando um método científico que foi testado pela Toyota. Uma corrente que em Portugal tem o seu expoente no Kaizen Institute Portugal, que já convenceu Sonae, Grupo Amorim, Unicer, CGD e Salvador Caetano.
Os projetos Six Sigma combinam análise estatística, qualidade de processos, estratégia organizacional e boa relação custo-benefício. Especialista acreditado na área, Ricardo Anselmo de Castro desvenda alguns dos segredos do Six Sigma e aponta os caminhos que devem seguir uma organização sustentável. Ricardo é engenheiro mecânico na Volkswagen Autoeuropa, que também adotou o conceito, e coordena um curso de especialização em Lean Six Sigma no Instituto Superior Técnico, instituição que editou esta obra.
O Livro: A Lean Six Sigma é uma estratégia de negócio que tem vindo a ser difundida, aplicada e desenvolvida, ao longo dos anos, não apenas nas empresas de maior renome mundial mas, felizmente, em organizações de menor dimensão. Com um grande foco na eficácia e eficiência dos processos, produtos e serviços, a Lean Six Sigma diz o quê e como fazer para aumentar, de forma substancial, a riqueza, através de um pensamento claro, lógico e factual. Longe de estar amplamente divulgada e muito menos enraizada é de capital importância ganhar consciência do desperdício que nos rodeia e de quanto perdemos, diariamente, pelas coisas não correrem como o esperado; seja do ponto de vista do cliente, do colaborador ou do acionista.
Com o intuito de criar um sonoro insight no leitor, o livro divide-se em seis capítulos e um estudo de caso real. Após ser explanado o propósito do texto e descrito o panorama nacional atual, por notícias trazidas pela imprensa, o terceiro, quarto e quinto capítulos são dedicados à Lean Six Sigma, tanto em termos concetuais, como através de poderosos exemplos, sejam um hospital público português, a indústria automóvel, ou até uma praça de táxis. De igual modo, a gestão da mudança é analisada de forma pertinente, a partir de valiosas ferramentas. O último capítulo remete o leitor para as considerações finais, em jeito de síntese, reforçando os conceitos anteriores e sublinhando que a mudança para um mundo melhor começa em cada um de nós.
Dos gestores de topo aos jornalistas, dos engenheiros aos supervisores de produção, da logística à saúde ou do ensino ao pensamento científico, "Lean Six Sigma - Para Qualquer Negócio" é o primeiro livro em português europeu que mostra a simbiose de duas estratégias de negócio outrora independentes - uma proveniente do Japão e a outra dos Estados Unidos.
O Autor: Ricardo Anselmo de Castro é engenheiro mecânico do ramo de termodinâmica aplicada pelo Instituto Superior Técnico. Com uma especialização em gestão e avaliação de projetos pela Universidade Católica Portuguesa, é certificado em project management professional pelo Project Management Institute. Possui ainda a especialização em six sigma black belt pela American Society for Quality, tendo recebido, em 2010, o 1.º prémio de melhor projeto da especialidade, a nível nacional. Com experiência em áreas como a saúde e a indústria automóvel é também co-fundador e coordenador do curso de especialização em lean six sigma black belt no Instituto Superior Técnico.
Título: Lean Six Sigma - Para Qualquer Negócio
Editora: Instituto Superior Técnico
Lançamento: Novembro / 2012
Género: Gestão
N.º de Páginas: 232
Preço: 22,00€
quarta-feira, 15 de maio de 2013
As duas faces de uma imprensa em fase de transformação
Menos jornalistas e mais produtos editoriais. A ideia parece um contrasenso, mas ilustra uma tendência que se começa a verificar em alguns países. Aqui ao lado, em Espanha, o jornal El Mundo decidiu lançar uma nova revista dedicada ao tema do luxo, na mesma altura em que anunciou o despedimento de 30% da sua redação em Barcelona. Novos tempos.
Chama-se "Luxury & Quality"e promete atuar como uma "caixa de sonhos" para aqueles que têm como requisito "a exclusividade e o luxo". A nova revista do El Mundo propõe-se falar sobre diamantes, locais paradisíacos, festas privadas, viagens dispendiosas, marcas de luxo e manjares de peso (para a carteira, entenda-se).
O caricato deste lançamento é mesmo o timing do mesmo. Numa altura em que a crise económica, tal como cá, faz estragos em Espanha, o jornal El Mundo tem vindo, desde o último ano, a reduzir em cerca 30% o universo de 600 colaboradores que possuía. A última vaga de despedimentos deu-se há dias na filial do jornal em Barcelona, onde cinco jornalistas (que representam um terço da redação) ficaram sem emprego. Os trabalhadores da redação catalã iniciaram mesmo uma greve de dois dias para mostrar a sua insatisfação com a administração do jornal.
Este parece ser um novo padrão de jornalismo. Menos jornalistas e mais produtos editoriais no mercado. Publicações mais especializadas, com tiragens mais baixas e sobretudo direcionadas a públicos que ainda possuem algum poder de compra.
Além disso, este cenário torna-se propício à entrada de publicidade encoberta, mascarada sobre a forma de informação. É que as receitas publicitárias estão em permanente queda nos últimos anos. No primeiro trimestre de 2013, no país vizinho, os diários El País (-35%), ABC (-22%) e El Mundo (-22%) registaram grandes quebras.
O mercado publicitário das edições impressas vai ser redimensionado. Um estudo norte-americano, do Pew Research Center, indica que o investimento em publicidade na imprensa, naquele país, caiu de 35 mil milhões de euros para menos de 15 mil milhões no espaço de 10 anos. E é bom referir que a publicidade digital não cobriu, nem de perto nem de longe, as perdas da imprensa, crescendo de 931 milhões de euros para 2,5 mil milhões.
Alguns jornais começam agora a apostar em conteúdos pagos e exclusivos na Internet para tentar enfrentar a quebra de receitas nas edições impressas. Essa é uma estratégia que meios como Record, Público ou Jornal de Negócios já fazem em Portugal.
No nosso país, a circulação dos diários generalistas nacionais registou uma quebra de 10% nos primeiros dois meses de 2013. E as receitas publicitárias da imprensa portuguesa também seguem a tendência internacional, tendo caído dos 223,7 milhões de euros em 2001 para 94,4 milhões em 2012, números que dificultam a sobrevivência das empresas de media e manutenção dos seus trabalhadores.
Mesmo com despedimentos e rescisões amigáveis, o mercado português não deixa de ter novidades a aparecer. A mais recente foi o Jornal Sénior, publicação quinzenal de 48 páginas e edição de 20 mil exemplares, que é dirigida por Mário Zambujal. Um jornal "à antiga, em papel, e sem tecnologias".
terça-feira, 14 de maio de 2013
Marketing manager do Dolce Vita regressa ao ISCAP
Tiago Monteiro, marketing manager da Retailgest, entidade gestora dos centros comerciais Dolce Vita e Vivaci, é o próximo convidado do ciclo de conferências “Encontros com o Mercado – Uma Empresa no ISCAP”. O evento, que vai já na sua terceira edição, realiza-se 4ª feira, dia 15 de maio, às 18h30, no Grande Auditório do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP).
Organizada pela LivingBetweenMedia em parceria com o Curso de Comunicação Empresarial daquela instituição de ensino, a iniciativa acontece trimestralmente e consiste na realização de entrevistas realizadas pelos alunos, ao vivo, gestores portugueses e estrangeiros, onde os estudantes simulam que são jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social.
Depois do CEO da Garland, Bruce Dowson e da CEO da Comunicarte, Ana Sofia Gomes, é agora um antigo aluno de Marketing do ISCAP, Tiago Monteiro, que vai participar neste inédito ciclo de conferências e desvendar a estratégia de mercado dos centros comerciais Dolce Vita e Vivaci.
"Encontros com o Mercado - Uma Empresa no ISCAP" é uma iniciativa com uma forte componente pedagógica no que respeita ao enriquecimento cultural e à promoção das capacidades críticas dos alunos sobre o funcionamento dos media e do sistema mediático, além de os aproximar da realidade das empresas e das pessoas que marcam o seu dia a dia.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Há parques de estacionamento diferentes. Sabe porquê?
Longe vai o tempo em que a última inovação implementada nos parques de estacionamentos das grandes cidades passava pela adaptação do sistema de Via Verde para tornar mais rápido o pagamento. É que agora estes sítios onde deixamos, descansadamente, a viatura, servem também para tratarmos da nossa roupa.
Roupa. É isso mesmo. Da próxima vez que estacionar o carro num parque na zona da Grande Lisboa, não estranhe se encontrar uns cacifos coloridos e que nada têm que ver com as máquinas de pagamento. São cacifos no qual pode colocar a roupa que precisa que seja lavada e engomada. Coloca lá a roupa suja e pouco tempo depois pode ir precisamente ao mesmo cacifo recolhê-la devidamente tratada.
A ideia está a ser implementada pela empresa Click n’ Clean, uma lavandaria online que coloca os cacifos para recolha de roupa em edifícios como condomínios, zonas empresariais e parques de estacionamento. Os equipamentos são designados de Drop, estão colocados estrategicamente em locais que fazem parte do quotidiano non stop da atualidade, através de um sistema de comunicação simples, a empresa promete tratar da roupa de forma rápida e eficaz.
Este negócio, criado em 2009 pelo Grupo Pinto Basto, está a ter mais implementação na Grande Lisboa e conta atualmente com cerca de 50 locais de entrega e recolha. Uma solução prática que tenta dar resposta ao dia frenético das zonas urbanas, onde muitos profissionais nem sempre têm tempo para cuidar de determinadas tarefas domésticas.
Além de Portugal, a internacionalização também é uma meta para a Click n’ Clean. Espanha (Madrid) e Brasil (São Paulo) são objetivos prioritários.
domingo, 12 de maio de 2013
Prada procura escritores talentosos. Quem se atreve?
A Prada está à procura de escritores talentosos capazes de criar pequenas histórias, escritas em qualquer língua, que mostrem o mundo de uma forma única. O concurso chama-se Prada Journal: A Place For New Stories no qual a marca de moda se associa à editora italiana Giangiacomo Feltrinelli Editore e promete dar palco a novos talentos literários através da publicação da obra vencedora e de um prémio de 5.000€.
O mote desta iniciativa foi o lançamento de um novo modelo de óculos graduados da marca que, usando precisamente a metáfora das lentes e da prescrição dos próprios óculos, lança duas questões de fundo nesta iniciativa literária: “O que são as realidades que os nosso olhos nos transmitem? E como são essas realidades filtradas por lentes?”.
Uma das peculiaridades deste concurso relaciona-se com o facto de os contos poderem ser entregues em qualquer língua. De resto, as regras, que podem ser lidas aqui, impõem que a história tenha um mínimo de 10 páginas e um máximo de 20 páginas. Os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos e submeter apenas um conto, totalmente original, que nunca tenha sido publicado. Textos de caráter sexual, distinção racial ou étnica ou que promovam o consumo de álcool, drogas, tabaco ou qualquer atividade ilícita serão alvo de desqualificação.
As candidaturas poderão ser entregues até ao dia 18 de junho e os resultados serão apresentados a 30 de dezembro. Com esta iniciativa, a gigante de luxo internacional, que tem já tradição no apoio às artes, continua a marcar pontos pela diferenciação. Em causa não está, propriamente, o lançamento de um concurso literário, mas sim pelas suas premissas e objetivos: catapultar novas perspetivas do mundo, sem barreiras linguísticas, dando enfoque, precisamente, à diversidade cultural, ao abrir de novas janelas que mostrem, de forma única, o valor literário.
E se for um português a vencer este prémio? Quem se atreve a entrar no universo Prada transportado pelo valor da palavras?
sábado, 11 de maio de 2013
Saiba como potenciar a procura de emprego
Na hora de procurar novo emprego, os candidatos nem sempre se preparam da melhor forma, acabando por não conseguir criar o impacto positivo desejado junto das entidades recrutadoras. Planear as respostas que se dão aos anúncios, redigir currículos de forma apropriada e preparar bem as entrevistas de trabalho podem tornar a conquista de um emprego mais próxima da realidade.
De acordo com um estudo da consultora de recursos humanos Adecco, 75% dos desempregados não sabe definir um plano deva de emprego. Além disso, 4 em 5 dos candidatos apresentam currículos incompletos, sendo que 60% não consegue ter uma performance positiva nas entrevistas de emprego. Números que evidenciam de forma clara a impreparação de muitas pessoas em busca de trabalho.
Atenta a este facto, a Adecco decidiu lançar um programa internacional de formação gratuita para desempregados. O projeto chama-se Adecco Way to Work e abrange 50 países onde o grupo está presente (Portugal incluído), centrando-se na prestação de apoio exclusivo a pessoas sem trabalho, com especial enfoque na população jovem inativa.
No caso português, esta plataforma vem ajudar a combater o aumento da taxa de desemprego, que atinge atualmente os 17,7%, sendo que o desemprego jovem se cifra nos 42,1%. As orientações para procura de emprego consistem num conjunto de workshops de formação e orientação profissional que incluem dicas sobre como responder a um anúncio, redigir um CV e preparar entrevistas, entre outros.
"A Adecco vai colocar o seu conhecimento ao serviço da sociedade. Queremos ajudar os candidatos a desenvolver as suas carreiras profissionais e a evidenciar o seu potencial. Este é um programa exclusivo para desempregados e, naturalmente, também muito focado para a geração mais jovem, muito afetada por este flagelo social" explica David Sanglas, diretor geral da Adecco Portugal.
As sessões formativas sobre técnicas de procura de emprego vão realizar-se, numa primeira fase, em Lisboa, com periodicidade semanal (sextas-feiras), durante os meses de maio, junho e julho. A participação está sujeita a inscrição prévia, através do email resp.social@adecco.com, com limite de 20 pessoas por workshop. Informações adicionais podem também ser consultadas na página de Facebook e Twitter.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Sonae lança MO e concorre com Zara, Mango e H&M
A moda é uma forte aposta da Sonae que se prepara fazer frente a marcas como Zara, Mango e H&M. Moda à séria, com sentido fashion e acima de tudo, internacionalizável. Modalfa, para além de ser um nome de difícil pronúncia fora do território luso, tinha um estilo de vestuário e acessórios que, como a própria marca reconhece, precisava de ser afinado. A chancela acaba de renascer e chama-se agora MO.
No retalho têxtil há mais de 25 anos, primeiro com oferta têxtil nos hipermercados Continente, depois com a abertura das lojas Modalfa e posteriormente da Zippy para segmento infantil, a Sonae reforça a sua aposta na área do vestuário.
De acordo com a empresa, a MO é “inspirada na mulher de hoje e na sua família, cuja missão é disponibilizar aos seus clientes produtos com estilo e a excelentes preços, sempre em linha com as tendências de moda. A proposta de valor contemplará ainda uma extensa oferta de produtos essentials, também com um forte posicionamento de preço”.
Desta feita, a marca passará a ocupar as atuais localizações da Modalfa sendo que até ao final de junho serão reformuladas mais de 100 lojas em todo o país.
De olhos postos no mercado global, está previsto que a MO inicie o seu processo de internacionalização ainda este ano. Com um nome versátil e facilmente memorizável, a expressão “MO” é rapidamente conotada com a expressão latina “modus operandi” e bastante utilizada internacionalmente.
Informalmente, a expressão MO significa um hábito enraizado, um estilo bem marcado no quotidiano. Ao olharmos para a definição de marca que a Sonae apresenta, percebem-se as semelhanças. “Se a tivéssemos que personificar, a MO seria uma mulher. Uma mulher que gosta de si, da sua família e dos seus amigos. Que valoriza o seu trabalho e os seus momentos. Uma mulher que é esposa, mãe e profissional. Uma mulher pragmática mas apaixonada, uma mulher que gosta de viver”, explica a Sonae através de comunicado.
Está dado um primeiro passo para que este grupo português, paulatinamente, navegue no mesmo oceano que marcas como Zara, Mango e H&M.
Gestão Plus: BrandSense
Depois de Buyology e Brandwashed, a Gestão Plus volta a editar uma obra de Martin Lindstrom. Nas obras anteriores, este especialista na área do branding e do marketing mostrou, através de um estudo de neuromarketing, que o estudo da forma como o cérebro reage e escolhe é um instrumento essencial para os marketeers. Posteriormente, o autor descreveu alguns dos truques que as empresas usam para manipular as mentes dos consumidores.
Martin Lindstrom, considerado pela revista Time uma das pessoas mais influentes do mundo em 2009, regressa agora com "BrandSense - Os Segredos Sensoriais que nos Levam a Comprar", um livro onde descreve de que forma os sentidos afetam as nossas decisões de compra. Uma obra útil para todos aqueles que lidam com marcas e que tem ainda o aliciante de contar com um prefácio de Philip Kotler, guru internacional no que respeita a questões de marketing.
O Livro: Sabia que o "cheiro a carro novo", aquele odor tão especial que se sente num modelo acabado de comprar, vem de um spray que é aplicado no momento em que os carros deixam a fábrica? Ou que o som crocante dos cereais Kellogg’s (que é uma marca registada) foi desenvolvido em laboratórios de som? E que muitos adolescentes reconhecem um par de calças de ganga Abercrombie & Fitch não pelo corte, mas pelo cheiro?
No livro mais criativo sobre a forma como os sentidos afetam as nossas decisões de compra diária, Martin Lindstrom revela como as empresas e os produtos mais bem-sucedidos do planeta integram o tato, o paladar, o olfato, a visão e a audição para criar marcas que os consumidores não conseguem esquecer – literalmente. Com uma abordagem inovadora e surpreendente, BrandSense demonstra a importância da ligação multissensorial no comportamento consciente e subconsciente do consumidor.
Depois de ler este livro, a perceção dos mais variados produtos quotidianos – desde os ténis do ginásio ao carro que se conduz – altera-se por completo.
O Autor: Martin Lindstrom é considerado um dos maiores gurus do branding e do marketing. É um marketeer, consultor, conferencista e investigador com mais de 20 anos de experiência. Entre os seus clientes encontram-se empresas como a Disney, a Mars, a Pepsi, a American Express, a Mercedes-Benz, a Reuters, a McDonald's, a Kellogg's e a Microsoft. É conhecido por estar sempre na vanguarda da investigação; foi um dos primeiros autores a desafiar os velhos conceitos de um marketing baseado em estratégias de apelo visual, e um dos investigadores pioneiros do neuromarketing. É autor de quatro livros, publicados em mais de 30 países. Colabora regularmente com artigos sobre marketing em publicações como USA Today, Fast Magazine, Contagious, The Times, Fortune, BBC 1, BBC World, BBC Radio, The Daily Telegraph, The Observer, The Washington Post, The Australian e The Independent.
Título: BrandSense - Os Segredos Sensoriais que nos Levam a Comprar
Editora: Gestão Plus
Lançamento: Maio / 2013
Género: Marketing
N.º de Páginas: 200
Preço: 15,50€
quarta-feira, 8 de maio de 2013
LivingBetweenMedia abre iniciativa "7 dias com os Media"
Foi com duas atividades da LivingBetweenMedia que arrancou, esta semana, a iniciativa “7 dias com os Media”. O Palácio Foz, em Lisboa, acolheu, crianças e seniores que foram sensibilizados para uma leitura crítica das mensagens veiculadas pelos meios de comunicação social, especialmente na atual conjuntura.
A operação termina amanhã e conta com a organização conjunta da Comissão Nacional da UNESCO, Conselho Nacional de Educação, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS) e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.
A LivingBetweenMedia, a primeira empresa em Portugal especializada em Educação para os Media, foi convidada pelo GMCS a integrar o evento. E foi precisamente no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, que cerca de 50 crianças do 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Centro Escolar Louro/Mouquim, do concelho de Vila Nova de Famalicão, participaram na Oficina de Jornalismo para Crianças. Trata-se de um projeto de literacia mediática e financeira, com caraterísticas únicas em Portugal, que ensina como funciona a televisão, a rádio, a imprensa e a Internet.
Por via de atividades lúdicas e pedagógicas, os participantes aprenderam como se produzem as notícias, porque existe a publicidade, qual o significado da palavra crise e compreenderam porque é que tudo isso acaba por estar também relacionado com o orçamento familiar.
Veja aqui a notícia sobre o evento que os alunos escreveram:
“No dia 3 de maio, sexta-feira, os alunos do 3.º ano da EB de Louro/Mouquim partiram da escola às 6:30h da manhã para participarem numa oficina de jornalismo, no Palácio Foz, em Lisboa.
Os alunos foram recebidos por uma jornalista chamada Marta que lhes explicou o funcionamento da oficina e como é o trabalho que se faz na televisão, na rádio e nos jornais.
Depois, fizeram uma atividade, em grupo, para cada um destes meios de comunicação. No “Recreio da Hora”, os alunos jogavam ao “faz de conta” e aprendiam como se trabalhava num estúdio de televisão, como se fazem as entrevistas e como os jornais chegam aos quiosques onde as pessoas os podem comprar. Todos os equipamentos usados eram feitos de cartão: máquinas de filmar, microfones, carros, mesas de som, computadores, teleponto, etc. Para cada atividade, havia um Kit com objetos diferentes.
A jornalista fez várias perguntas aos alunos para ver se sabiam alguma coisa sobre jornalismo e sobre publicidade.
Com estas atividades e com tudo o que a jornalista explicou, os alunos ficaram a conhecer o trabalho dos jornalistas e a saber mais sobre como funcionam os meios de comunicação. Aprenderam que são precisas muitas pessoas, que não se veem, para fazer um programa de televisão ou de rádio. Aprenderam também o que é um pivot, um locutor, a manchete de um jornal, a diferença entre uma notícia e uma reportagem, um direto e o que é em off.
Os alunos gostaram muito desta visita de estudo porque foi muito interessante e divertida.”
Já no que diz respeito aos seniores, foi dinamizado um workshop sobre “Os Media e a Construção da Realidade”, que contou com a presença de um grupo do espaço Viva Vitae. Ao perceberem o jornalismo do século XXI, o funcionamento dos programas de entretenimento, a origem das telenovelas e dos filmes, os participantes puderam levantar várias questões e esclarecer algumas dúvidas pertinentes: “Porque existem mais notícias más do que boas?”; “O jornalismo da imprensa cor de rosa é considerado jornalismo?”; “E quais as fronteiras éticas entre o que é informação e o que é publicidade?”, foram questões que suscitaram elevado interesse e participação dos presentes.
O debate de ideias foi intenso e abordou ainda assuntos relacionados com influência da presença de figuras públicas na publicidade e as novas formas de financiamento, via chamadas que prometem prémios em dinheiro, utilizadas pelos órgãos de comunicação social.
Salientando que existem direitos e deveres, tanto da parte dos media como do lado de quem consome os seus conteúdos, o workshop terminou com a frase de John Gunther: “A sociedade que aceita qualquer jornalismo, não merece melhor jornalismo”.
Ao longo desta semana, a jornada "7 dias com os Media" contou com várias atividades organizadas por escolas, universidades, bibliotecas, autarquias, associações, paróquias e os próprios media.
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