
Com uma pastelaria falida nas mãos, Paulo Costa, padeiro e empresário de Oliveira de Azeméis sentiu que tinha de mudar a estratégia. O estabelecimento estava em dificuldades e, se nada fizesse entretanto, dificilmente poderia manter os 15 funcionários. Estávamos em setembro de 2011 e foi aí que nasceu a Low-Cost.Come. Hoje conta com 38 trabalhadores.

“A exposição mediática foi um fermento fantástico. Até para uma televisão da Coreia do Sul falei! Poucas horas depois da primeira entrevista começaram a chover emails e telefonemas com pedidos de informação. Todas as notícias que saíram ajudaram a captar investidores interessados. E assim, uma pequena empresa de Oliveira de Azeméis, tornou-se uma marca nacional com presença em várias cidades”, contou Paulo Costa.
Com a implementação de uma rede de franchising, a Low-Cost.Come conta atualmente com 16 lojas a funcionar no país. E a expansão vai continuar. “Em breve, o número de franchisados irá aumentar para 35. As próximas aberturas serão em Benfica, no Funchal, em Setúbal e no centro de Lisboa”, revelou o empresário que se congratula por a sua marca “já ter gerado um volume de investimento em Portugal na ordem dos 7,5 milhões de euros”, valor que aumentará, dado que espera fechar mais 50 contratos nos próximos meses.
Questionado sobre a importância do talento no êxito do seu negócio, o empresário não tem dúvidas. “Ou somos competentes ou não. Só estando felizes e trabalhando muito é que ficamos motivados para fazer as coisas acontecerem. Só desta forma nos vai ser possível chegar ao final do ano com uma faturação de um milhão de euros”, explicou.
Cada loja da marca produz perto de 6000 pães por dia. Por isso, a produtividade é uma exigência para Paulo Costa. “Para os nossos padeiros garantirem essa produção têm de ter talento, caso contrário será sinal ‘tá lento’ e não cumpre os objetivos”.

Formado em Gestão Hoteleira, o empresário está em vias de arrancar com a internacionalização. “Temos recebido contactos e estamos a analisar as possibilidades. Para já, vamos iniciar o processo de registo da marca em países como Espanha, Angola e Moçambique”, referiu.
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