O frango deixou de ter ossos e os hambúrgueres podem ser comidos sem mãos. Admirado? Então "desadmire-se". É tudo uma questão de posicionamento. Cientes de que o mercado está cada vez mais exigente, algumas marcas começam a introduzir inovações na sua oferta que seriam impensáveis até há bem pouco tempo.
Há chancelas, como o caso do IKEA e do Lidl, que põem os clientes a trabalhar. Não há cá mordomias. Em troca de preços acessíveis, o consumidor percebe que tem de ser prático, que o local das compras não se destaca propriamente pelo requinte e que o tipo de atendimento proporcionado é diferente, por exemplo, do que é levado a cabo pelos funcionários das Boutiques Nespresso. Não há problema nenhum nisso. O cliente sabe ao que vai.
Regra geral, as marcas de fast food também colocam os seus clientes a trabalhar para si. Não há, salvo raras excepções, atendimento à mesa e os espaços são pensados de forma a que o visitante tenha a maior autonomia possível. É o posicionamento.
Mas começam a surgir novidades que indicam que algumas chancelas deste segmento, em determinados detalhes, querem que o cliente passe a ter o mínimo de trabalho possível. Até porque o tempo é um bem cada vez mais escasso e até na hora das refeições há pressa. Vamos conhecer os casos de Burger King e KFC.
A propósito dos 50 anos da marca em Porto Rico, a Burger King está a oferecer um objeto que permite comer um hambúrguer e ter, ao mesmo tempo, as mãos livres. O mesmo permite ficar apoiado num mesa ou mesmo ser colocado no pescoço e andar na rua a comer ao mesmo tempo. Veja o vídeo:
Por seu turno, e após a realização de um estudo para o efeito, a KFC deu conta que os ossos do frango estavam a ser um problema. Principalmente os consumidores mais jovens, queixavam-se que era desconfortável estar a comer os produtos da marca, que tanto admiram, com a constante preocupação de se depararem os ossos. Conclusão: não estavam a comer descansados.
O que é que a KFC fez? Eliminou a maioria dos ossos nos seus menus. Uma das suas mais recentes campanhas dá precisamente conta que 80% do frango que a empresa serva já não tem osso. E para fugir a qualquer tipo de polmica, a marca garante que os ossos são retirados manualmente, não havendo, assim, recurso a qualquer tipo de especulação sobre a criação de aves geneticamente modificadas sem osso. Pode ver um dos vídeos desta campanha aqui:
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